A humanização do ser humano


Hoje em dia, e mais recentemente neste século 21, é visto muitos debates e discussões sobre a humanização no ambiente de trabalho. Grandes encontros falam sobre isso: o novo papel do RH, a gestão de pessoas, a liderança, o ser humano, a qualidade de vida e outros assuntos relativos a uma empresa mais humana com atitudes e ações mais humanas, mas como acontece esse ato de humanizar o ser humano que é humano? Será que é preciso ser mais humano do que já é? Então, o que seria ser isto?

Um ser humano pode ser uma infinidade de qualquer coisa que encena ou se faz ser. Estamos falando de mim, de você, de todos nós. Podemos fazer o que bem entendermos dentro da nossa subjetiva liberdade e limites. Navegar da raiva até a paz, do amor ao ódio, do racional ao irracional, boiar entre tudo isso e mais um pouco.

Então, qual o sentido e intenção do ato de humanizar algo que já é humano? Por que discutir sobre isso?

Uma empresa, por exemplo, é sustentada por seres humanos, sejam eles quais forem suas intenções e atos que possam estar dentro ou fora dos padrões, normas e valores morais que você e a sociedade encara como bom ou mau. Colocar máquinas e robôs para fazerem determinadas funções é ainda, de certa forma, um ato humano, feito e programado por um. Talvez o que as pessoas prezam e clamam seja a presença de haver alguém para sentir e compartilhar algo ali criado, e que somente um ser humano poderia ter essa habilidade.

Uma empresa mais humana será que é, portanto, a que, por exemplo, adota ações que valorizam a vida, respeitam a diversidade, estimulam a igualdade de gênero e outras ações que a sociedade em geral carece, mas que almeja? Uma organização que preza e age com responsabilidade social e ambiental? E se tudo isso for apenas a maquiagem de alguém que quer ser bem visto, amado e respeitado?

E se o ato de ser humano seja também isso, como definir o que não é ser humano? Talvez a palavra confunda e seja melhor não dizer que é preciso humanizar um grupo ou uma organização, mas sim prezar e lutar por atitudes que tenham como prioridade e objetivo a preservação da vida humana, tornando-a sustentável e longínqua; atos que valorizem o ser humano e atitudes que, de alguma forma, possam inspirar grupos e pessoas a se desenvolverem.

Uma empresa que pense na qualidade de vida das pessoas, que tenham pessoas que possam desenvolver empatia e ações que promovam tanto o desenvolvimento de grupos e pessoas, quanto da própria empresa. Pode parecer um pouco utópico, mas é simplesmente pensar na preservação da raça humana, da vida, um pensamento mais grupal, e menos a benefício próprio. Mas claro, tudo isso pode ser em vão se permanecer apenas no discurso ou intenção.

Todos nós somos humanos e todas as empresas são humanas, mas ser tal não significa agir em prol da preservação da vida. Posso ser humano e aniquilar outros seres humanos, ou criar ações para preservá-los com qualidade de vida. Portanto, encaminho a discussão para refletir em como podemos preservar a vida humana, oferecendo, estimulando e desenvolvendo a saúde em toda a sua definição e amplitude. Seja dentro de uma empresa, um casal, uma sala de aula e com você mesmo.

Humanização não se trata do século 21, mas se trata da história de toda a humanidade. Agora estamos utilizando este termo de maneira mais abrangente visto que estamos nos tornando cada vez mais globalizados e mais ou menos conscientes dos fatos que acontecem além da nossa vida que enxergamos. Mas a humanização é constante e eterna, é preservar a vida e a raça humana com atos, ações e ideias que estimulem isso.

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