A inevitável "conta vital" no fim de cada ciclo



No fim de cada dia, mês ou de alguma ciclo, recebemos, inevitavelmente, conscientemente ou não, uma espécie de conta para pagar por toda a energia que gastamos. Uma conta com o balanço do uso de nossa energia emocional, mental e física. Nosso corpo nos transmite o valor dessa conta e, se não reparamos na parte física, nossa mente ou nosso emocional faz questão de nos avisar de alguma forma.


Quando vivemos de uma maneira equilibrada, conseguimos pagar a conta sem grandes problemas, e até sobra energia para que iniciemos o seguinte mês ou ciclo com mais disposição e ânimo.

Entretanto, às vezes surgem algumas situações que podemos ter perdido o controle da fala ou das nossas ações, criado momentos de raiva e tristeza que persistiram por dias e semanas. Vários fatores podem ter nos abalado fazendo que a conta venha um pouco mais cara.

Às vezes não temos como pagar pelo alto valor e ficamos em certo débito. Levamos essa conta para o mês seguinte e procuramos forças para pagarmos. Ela exige seu pagamento, o corpo mental, emocional e físico sente quando ela ainda está em débito. 


O pagamento é feito com tudo que absorvemos de bom, ou seja, toda paz, animação, motivação e entusiamo. Conseguimos este "dinheiro vital" com simples ações como de respeitar as diferenças do outro, aceitar uma situação difícil, tomar uma atitude perante algo e perdoar alguém, inclusive nós mesmos. Estas são formas poderosas de conseguir o chamado "dinheiro vital".

No fim de cada ciclo é importante que façamos um balanço das situações e pagar tudo o que temos que pagar. Seja no final do dia, da semana, do mês e do ano. E por que não no final da vida também, né?

Não sejamos acumuladores de débitos, pois eles não se pagam do nada. Não podemos simplesmente achar que nossos pais, familiares ou amigos podem pagar por nós, eles não tem nada a ver com isso.  Nós que precisamos nos posicionar como responsáveis de nossas ações e pagar o que tiver que ser pago para que a conta não fique vermelha.

Para manter suas contas em dia, procure fazer um balanço diário. Se coloque como terceira pessoa e se aconselhe como deveria ou não deveria ter agido perante as situações do dia. Se auto-motive e seja sempre honesto consigo. Se auto-observe e veja o que pode ser melhorado e modificado. Veja o que você pode fazer ou o que você está fazendo para melhorar algum ponto que você considera que precisa ser melhorado. Se auto-avalie, honestamente, como se fosse avaliar seu filho.

Por mais que as pessoas nos cobrem que devemos ser sempre mais, trabalhar mais, fazer mais rápido, chegar mais cedo e outras tarefas parecidas, sejamos suficientemente honestos conosco fazendo o necessário para que nossa conta não venha muito acima do valor. 

Geralmente, quem não investe em se auto-conhecer, acaba crendo que pode fazer coisas que o corpo ou a mente não está preparado para isso, e então a conta vem em vermelho no final do ciclo. Portanto conheça sua capacidade vital, emocional, mental e viva para que seu "dinheiro vital" sempre cresça, progressivamente.

O dinheiro vital, com disse, é a nossa vitalidade e energia, como se fosse um 'salário vital' que ganhamos com nossa alimentação de pensamentos, ações e emoções. Podemos ganhar muito esta alimentação for boa e balanceado de sinceridade, respeito e bons sentimentos. 

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