A importância do silêncio na música
O silêncio e o som têm muito mais do que a primeira letra em comum
As pausas fazem toda diferença na composição musical
A arte de ler música através de frases gramaticais
Expressar musicalmente o que não diz nada
Ouvir o silêncio e o barulho
Pensar e repensarOuvir
Ouvir o silêncio e o barulho
Pensar e repensarOuvir
O Maestro Tim Rescala, na Conferência "Música, a sublime arte da incerteza" do Ciclo de Conferências “A música na cultura”, refletiu e discorreu de forma clara e divertida sobre o silêncio na música, sua relação com as palavras e frases, e o processo de composição ligado ao ritmo, harmonia e melodia.
Da mesma forma que podemos dizer que o mal pode ser definido como a ausência do bem, podemos dizer que o silêncio é a ausência do som. Por mais óbvio e compreensível que seja, nota-se o termo 'som' dentro da definição do silêncio. O som e silêncio são de certa maneira irmãos, como o dia e a noite ou salgado e doce, um só tem sentido, valorização e importância se o outro existe também.
O silêncio, como dito pelo Maestro Tim Rescala, pode ser sim a matéria prima do compositor. O que seria, por exemplo, de uma 5 Sinfonia de Beethoven sem as pausas? Certamente um cantor precisa também de constantes pausas para respirar e, com isso, desenvolver sua canção. Chegamos até a estranhar uma música que não tenha pequenos intervalos de silêncio, pode ser até irritante. O silêncio na música pode ser o fator que mais pode gerar tensão e expectativa.
O Maestro também coloca na mesa um outro ponto curioso: como musicalizar uma frase? Por exemplo: "Hoje o dia está bonito". Como seria o som destas palavras? Teve alguém que tentou responder isso: Hermeto Pascoal, um grande compositor e músico brasileiro que navegou por essas águas ao musicalizar o som das vozes das pessoas (Som da Aura) e dos sons da natureza. Veja mais sobre ele clicando aqui.
Mas tirando essa exceção lendária, é um processo complicado musicalizar uma frase qualquer pelo fato que a música não quer dizer nada, a não ser que ela seja usada para dizer alguma coisa, agregando alguma coisa nela para que faça sentido. Em outras palavras, apenas o som instrumental não diz palavras, porém pode expressão o sentimento que as palavras podem gerar.
A música é fortemente ligada às emoções. Tanto é que podemos identificar os gêneros das trilhas sonoras feitas para filmes de terror, ação, suspense, romance, etc. Mas dizer como uma música pode representar uma frase com palavras, é um pouco mais complexo.
As pausas e os singelos intervalos durante uma grande sinfonia é, sem dúvidas, uma ferramenta poderosa que é detalhadamente pensada e planejada pelo compositor para que a música exprima o que tiver que exprimir.
Existe uma música sobre o som do silêncio que gostaria que você ouvisse. Clique aqui para acessar.
Nessa famosa música de John Cage, (uma leve discussão nomear isso música) é mais que uma peça musical, pode ser considerar uma arte moderna no sentido que nos faz pensar sobre sua forma de execução. O silêncio junto da quebra de expectativa dos ouvintes nos permite refletir sobre o silêncio.
As pausas e os singelos intervalos durante uma grande sinfonia é, sem dúvidas, uma ferramenta poderosa que é detalhadamente pensada e planejada pelo compositor para que a música exprima o que tiver que exprimir.
Existe uma música sobre o som do silêncio que gostaria que você ouvisse. Clique aqui para acessar.
Nessa famosa música de John Cage, (uma leve discussão nomear isso música) é mais que uma peça musical, pode ser considerar uma arte moderna no sentido que nos faz pensar sobre sua forma de execução. O silêncio junto da quebra de expectativa dos ouvintes nos permite refletir sobre o silêncio.
Tim Rescala ressalta sobre sua fala a importância dessas pausas. Ela existe nos dois extremos. Silêncio como a de John Cage, ou um som totalmente sem pausas como algo eletrônico do início ao fim. Isso nos faz pensar e repensar sobre nossa noção da formação da música e da importância que têm as pausas e intervalos.
Confira o discurso completo do Maestro Tim Rescala na Conferência "Música, a sublime arte da incerteza" do Ciclo de Conferências “A música na cultura” e faça suas reflexões:
Auto explicativo.
ResponderExcluirÀs vezes, sozinho, releio "do not go gentle into that good night".
Fones bons balançando meus tímpanos,
Três ossículos, magia, e uma corrente otoneuro segue viagem
a mente docemente provoca estranho, lágrimas. ...lágrimas
Como se estivesse no banco detrás, VANGELIS(preciso, JOHN)
Perdão, HANS ZIMMER, coisa das antigas.
ESSAS COISAS TÃO LOUCAS MUTÁVEIS. DEVE SER COISAS DE DEUS.